Concreto, ¿La Esencia del Modernismo?

Palabras clave: cemento, modernismo, arquitectura, regionalismo

Por: MERCEDES DAYSI FLORES AGUIRRE

A finales del siglo XIX surge el movimiento moderno en función de atender una demanda, este movimiento se localiza entre las dos guerras mundiales su objetivo era introducir un nuevo lenguaje arquitectónico, marcando una quiebra con lo tradicional.
El movimiento aprovechó e introdujo nuevos materiales industriales como el concreto, acero y vidrio, además de los materiales se usó nuevas maneras de construcción, consideradas en la época como una revolución en la construcción, implementaron nuevos criterios de decisiones arquitectónicas como la funcionalidad del proyecto. Los arquitectos que más destacaban en este movimiento tuvieron que emigrar a los diferentes países después de la entrada de Hitler al poder en 1933, esta es una de las razones que el movimiento llegó a Latinoamérica.
Después de esta contextualización con inicio del movimiento moderno comenzaremos con una frase para entrar al tema central de este artículo "cuando se pierden las causas (orígenes), la arquitectura se vuelve estilo", esto es lo que pasó con este movimiento cuando llegó a los diferentes lugares de américa latina.
Artigas la llamaba arquitectura extranjera en Brasil, una arquitectura que decía "fuera las decoraciones absurdas".
En 1939 Artigas intentaba imitar la arquitectura de Warchavchik, específicamente la casa da rua Santa cruz, considerada como la casa modernista, Warchavchik comentó en el CIAM que fue difícil ejecutarla por las infinidades de obstáculos que se encontró, primero, fue difícil que la prefectura aprobará el proyecto por la falta de ornamentación, el altísimo precio de los materiales, como ser el vidrio el cemento y la mano de obra. Artigas después que analiza de una manera más critica el proyecto se da cuenta que el ladrillo fue recubierto como si fuese un revoque rústico con cemento blanco, dándole apariencia de concreto, la platibanda insinuaba la existencia de una losa que en realidad había un tejado, elementos que deberían ser de característica industrial como el marco fueron hechos artesanalmente, Artigas concluía que era una obra "disfrazada" intentando aparentar lo que no es, y no representaba las posibilidades tecnológicas de Brasil.
La arquitectura moderna debería, al contrario, partir de las condiciones técnicas locales, y así construir una manifestación nacional legítima frase menciona por Artigas (1997 apud ARANTES,2002).
En Brasil después de la segunda guerra mundial obtener cemento solo podía ser viable importando del exterior, era un producto de lujo usado por algunos millonarios.
Varios arquitectos se encajan a ese concepto, una de las razones talvez más relevantes sea el crecimiento demográfico de Brasil en la época, el país experimentaba grandes disparidades sociales y este tipo de arquitectura no ayudaría a disminuirla según menciona Lina Bo Bardi en su revista Hábitat.

Arantes, Pedro F. "Artigas e o Desenho". En A. P. Fiori, Arquitetura Nova (págs. 09-48). Sao Paulo: Editora34. (2002).

                   As Transformações da Moradia em Cuba

PALAVRAS CHAVE: HABITAÇÃO SOCIAL, HISTÓRIA DA HABITAÇÃO SOCIAL, EVOLUÇÃO DA HABITAÇÃO SOCIAL

Por:SARA BARBOZA DA SILVA

Com a revolução em Cuba, em 1959, boa parte da população vivia na pobreza e o tema da habitação era um dos mais importantes. Caracterizada por um modelo de habitação social de massa, nascida na Europa no início do século XX. Muitos locais precários de moradia foram "erradicados" e novas casas prontas para uso foram entregues aos habitantes em locais projetados, com serviços, infraestrutura e espaços públicos. Apresentando residências unifamiliares únicas e geminadas com um ou dois andares ou edifícios multifamiliares com três e quatro andares. Alguns projetos dos prédios residenciais foram repetidos, mas devido a variedade, não se tornaram projetos para reprodução em larga escala.
A realização mais importante dessa época foi a "Unidade de Bairro Camilo Cienfuegos", conjunto cercado por grandes avenidas onde o o tráfego de veículos era apenas das ruas de serviço "sem saída". O espaço urbano, totalmente para pedestres, com edifícios de diferentes alturas, com equipamentos urbanos e a delimitação do espaço público. , semi-público e privado, Os serviços estavam concentrados em uma área e os campos esportivos estavam localizados no centro do complexo.
No início dos anos 60, ocorreu a busca da arquitetura social de um país em desenvolvimento e revolução. Uma das tendências propôs a produção de elementos pré-fabricados leves que permitiriam que a construção de células de alojamento espacial fosse posteriormente colocada em sua posição final dentro de uma composição volumétrica.
A outra abordagem para resolver os problemas de novas habitações em Cuba a partir do uso dessas tecnologias, foi promovida pelo arquiteto Fernando Salinas. Suas teorias sobre a produção industrializada em massa, a flexibilidade e adaptação ao contexto e aos habitantes.
Essa tendência também defendia unidades modulares, com módulos estruturais abertos e flexíveis para a adaptação do espaço interior. É o caso do sistema aberto "Multiflex", elaborado por Salinas desde 1965. Apesar da aplicação limitada dessas abordagens teóricas, a habitação social cubana dos anos 60 era, em geral, altamente qualificada.
A busca de tecnologias para a habitação social em massa apresentado fortemente a pré-fabricação de "grandes painéis", doados pela União Soviética, provocou mudanças na construção de casas em Cuba, desde então, a construção ficou limitada a essa tecnologia.
Um projeto único com essas placas, foi repetido em todas as chamadas "áreas recém-desenvolvidas" que surgiram na periferia das cidades cubanas, durante os anos 70 e 80, além dos assentamentos rurais. Esse projeto típico, que se espalhou por todo o país, não atendia às exigências do clima quente e úmido de Cuba, já que foi construído com painéis finos de concreto armado sem proteção contra sol e chuva. Por outro lado, não se adequava às tradições ou identidade local.
Nos anos 80, surgiu o questionamento do modelo urbano moderno, considerações teóricas e práticas motivaram recuperação da cidade existente. Na segunda metade da década de 80, o Movimento das Microbrigadas foi revitalizado, para construir edifícios habitacionais não típicos em lotes disponíveis na cidade, contribuindo para reduzir o crescimento urbano, apresentando variação na altura dos edifícios e o uso de elementos de construção e acabamento tradicionais, também contribuíram para a boa qualidade dos resultados.
A crise dos anos 90 forçou o abandono da industrialização pesada e a busca de soluções "alternativas". Foram construídos edifícios com tecnologias tradicionais, sem exigir mão de obra qualificada, com a participação da população na construção de casas de baixo consumo de material e recursos escassos, como cimento, aço, madeira. Porém, a qualidade dessas casas diminuiu muito, já que a participação de profissionais nesse processo era limitada.
Desse modo, foi criado o movimento "Arquitetos Comunitários", onde esses profissionais começaram a trabalhar com a população de maneira participativa, melhorando a qualidade dessas moradias.
Uma das solução mais importantes desenvolvidas em Cuba durante a última década foi o "Movimento Popular", para a construção de moradias pela população, que representa potencial produtivo, além do direito de construir uma casa, mas ainda assim, o ideal não foi alcançado, e o déficit ainda existe, mas com toda essa experiência e potencial é possível melhorar.

COM BASE EM: González Couret, Dania MEDIO SIGLO DE VIVIENDA SOCIAL EN CUBA

Politicas y Programas Sociales de Vivenda Popular Cooperativas  en Uruguay una alternativa economicamente sustentable

Palabras claves: cooperativas de vivienda, autogestión, ayuda mutua, población popular

Por:TAMARA FERNANDA DIAZ PARADA

En la actualidad uno de los problemas más recurrentes en Latino América es la falta de viviendas digna para el segmento más vulnerable económicamente.
Desde la creación de las grandes industria en Europa la aglomeración de personas sin techo a sido una cuestión a tratar. La organización obrera encontro una solución viable y sustentable; construir viviendas mediante la ayuda mutua, la autoconstrucción y la autogestión vivenciando de esta forma lo que es la propiedad colectiva. Esto son los primeros inicios de lo que hoy en dia son las cooperativas de vivienda habitacional.
1970 se crea la FUCVAM, la federación uruguaya de cooperativas de vivenda con ayuda mutua. Esta se inicias con 3 cooperativas en el interior del país, sus impulsores era inmigrantes españoles e italianos que ya conocían la experiencia cooperativista. Estos proyectos nacen como plan piloto del centro de cooperativas uruguayo en que 1965 decide incluir en sus lineas de trabajo la vivenda habitacional.
Estos avances en cuestión de techo digno para la población popular, tomas forma mediantes los proyectos de ley de vivienda que fue aprobados en 1968, lo que permite acceder a fondos nacionales para la construcción de las viviendas. Esta luchas por mejoras en las posibilidades de credito y financiamiento es constante ya que modelo de las cooperativas se muestras como una alternativa económicamente sustentable que entrega un gran beneficio social.
La construcción de habitat no deja fuera la labor del/as arquitectx, y en este tipo de movimiento puede ser un rol bastante anónimo de cierta forma, ya que esta común que los arquitectxs sean protagonista de los proyectos, pero es este caso es la cooperativa. Hay dos áreas en las cuales se presenta nuestro que hacer como profesional. En el ámbito académico que esta ligado a la universidad de la Republica Uruguay mediante unidad permanente de viviendas que se encarga de levantar y visibilizar información relacionada a la moradia popular. Y también esta el ámbito técnico en el diseño y orientación de los proyectos a travez de los Institutos de Asistencias técnica. Nuestro papel tal vez menos protagónicos pero no menos importante hace parte de la columna vertebral de las cooperativas habitacionales.
Otro tema importante dentro de las luchas y movimientos sociales es la cuestión de genero. Nosotras como mujeres donde estamos posicionadas, que tal difícil o fácil es gestionar las opción a una vivienda propia. Cuál es nuestro rol dentro de las cooperativas. Claramente en un inicio el machismo apocaba el accionar de nosotras, pero ahora en el siglo XXI? Han cambiando las dinámicas?
Los proyectos presentados se dividen el dos tipos. Los que fueron mediantes rehabilitación y reciclajes de edificios del casco históricos de Uruguay y los proyectos que son creados en función a la disponibilidad de terrenos, las necesidades de los cooperativistas y los recursos económicos.

-GONZÁLEZ Gustavo, Una historia de FUCVAM, Montevideo: Trilce, 2013
-MACHADO Gustavo. "La experiencia de las cooperativas de vivienda en Uruguay.
Necesidades, organización e imaginación". Vivienda Popular 28
-Revista de la vivienda popular - Universidad de republica de Uruguay. Unidad permanente de
vivienda
-https://www.patrimoniouruguay.gub.uy/innovaportal/v/75288/35/mecweb/cooperativa-25-de-
mayo
-https://www.fucvam.org.uy/

                  O SAAL. Una política participativa de habitación.

Palabras clave: politica, participación, habitacion, adaptabilidad, arquitectura.

Por:OSCAR MAURICIO GRISALES BASTO

La SAAL, servicio de apoyo ambulatorio local, existió entre 1974-76 en Portugal.
Luego de la revolución de los cravos el 25 de abril del 74, que acabo con la dictadura del Estado Novo, provocando una fuerte migración hacia Portugal. Periodos a pos se caracterizaron por sucesivos gobiernos provisorios abiertos a la participación.
En respuesta al 23% de la población portuguesa la cual tenían las mínimas condiciones de habitabilidad ubicadas mayoritariamente en los aglomerados de las ciudades; El proyecto iniciado en el mes de agosto del mismo año. O SAAL visaba a la solución inmediata de problemas habitacionales por medio de brigadas activas en arquitectura y urbanismo (descentralizadas del gobierno); que actuaban en conjunto con la población, dando apoyo técnico y proyectivo, por medio de las operaciones fomentando el derecho de habitar un lugar en condiciones.
En su periodo de funcionamientos, o SAAL ofreció: servicios de estudio, adquisición y entrega de terrenos debidamente legalizados. ofrecieron esquemas proyectivos de trazados urbanos y de loteamientos, de proyectos de infraestructura y de habitación. Se encargaron de la atención y la asistencia de demoliciones y construcciones de barracas y casas. Contrataban constructoras. y a su vez, educaban y entrenaban a los trabajadores y voluntarios en el local de obra. Se responsabilizaba por la estructuración del estatuto social y de la organización del sistema contable y de repartición de recursos.
Las operaciones se ubicaron en: O SAAL/NORTE em Porto, o SAAL/CENTRO- SUR em Lisboa y o SAAL-ALGARVE em Lagos, en las periferias. Cada una de estas se caracterizaba por su singular tipología de adaptación regional. O SAAL de porto caracterizado por las intervenciones en los centros urbanos y barrios degradados. En o SAAL de Lisboa existieron intervenciones en los suburbios y periferias, siendo estas el foco de la mayoría de las operaciones.
Mientras mantenía funcionamiento o SAAL no pudo terminar ningún proyecto; para la etapa final, contaban con 131 asociaciones legalizadas, trabajaban con 174 operaciones y estaba a la espera otras 270, realizaban el acompañamiento de 40.000 familias, contaban con 40 hectáreas de terrenos y tenían concluidos 4.000 habitaciones e iniciaban 2.259 más.
Para Alvaro Siza, los primeros proyectos de este programa participativo fueron de São Victor e Bouça, conjuntos habitacionales de altura baja construidos entre 1974 y 1977. El complejo habitacional de São Victor es de dos andares y fue construido en medio de unas habitaciones geminadas abandonadas y un poco demolidas; adhirió en su proyecto además de la textura del suelo, una historia de vida y cultura.
En conclusión, este fue un mecanismo descentralizado político, social y económico de emergencia dispuesto a la población, que articula la funcionalidad y el urbanismo, defendiendo los intereses de población en condiciones precarias; O SAAL impone un modelo arquitectura participativa posibilitando al usuario derecho de ciudad y de permanencia en el lugar que ocupa recibiendo apoyo técnico. Este modelo fue reconocido e influencio el debate internacional en arquitectura participativa.

Este texto fue hecho en base de:
CAMPOS CAVALCANTI, RAFAELA. A ARQUITETURA DOS CRAVOS: DA EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE APOIO AMBULATÓRIO LOCAL (SAAL) NO PORTO. 2014. Tese de doutorado (Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano) - Universidade Federal de Pernambuco, RECIFE- PE, 2014.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SERRALVES (Porto, Portugal). O Processo SAAL: Arquitetura e Participação 1974-1976. Museu de Arte Contemporânea de Serralves: Museu de Arte Contemporânea de Serralves, 2014-2015. Disponível em: https://www.serralves.pt/documentos/servico_educativ/1411_DossPedagogicioSAAL.pdf. Acesso em: 16 out. 2019 BAPTISTA ALVES, José.

Processo SAAL: O SAAL, Serviço de Apoio Ambulatório Local, foi instituído por despacho conjunto do Ministro da Administração Interna, Costa Brás, e do Secretário de Estado da Habitação e do Urbanismo, Nuno Portas, em 31 de Julho de 1974.. O Processo SAAL, [S. l.], p. 1, 23 abr. 2017. Disponível em: https://www.abrilabril.pt/processo-saal. Acesso em: 16 out. 2019